Aqui voce ve as biografias de grandes personalidades do mundo. Desde a antiguidade ate a idade comtemporanea.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Che Guevara

Ernesto Guevara de la Serna nasce na cidade argentina de Rosário no dia 14 de junho de 1928, no seio de uma família aristocrática porém de idéias socialistas. Desde pequeno sofre ataques de asma e por essa razão em 1932 se muda para as serras de Córdoba. Estudou grande parte do ensino fundamental em casa com sua mãe. Na biblioteca de sua casa havia obras de Marx, Engels e Lenin, com os quais se familiarizou em sua adolescência.

Em 1947 Ernesto entra na Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, motivado em primeiro lugar por sua própria doença e desenvolvendo logo um especial interesse pela lepra. Durante 1952, realiza uma longa jornada pela América Latina, junto com seu amigo Alberto Granados, percorrendo o sul da Argentina, o Chile, o Peru, a Colômbia e a Venezuela. Observam, se interessam por tudo, analisam a realidade com olho crítico e pensamento profundo. Ernesto regressa a Buenos Aires decidido a terminar o curso e no dia 12 de julho de 1953 recebe o título de médico.

Em julho de 1953, inicia sua segunda viagem pela América Latina. Nessa oportunidade visita Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Panamá, Costa Rica, El Salvador e Guatemala. Ao visitar as minas de cobre, as povoações indígenas e os leprosários, Ernesto dá mostras de seu profundo humanismo, vai crescendo e agigantando seu modo revolucionário de pensar e seu firme antiimperialismo. Na Guatemala conhece Hilda Gadea, com quem se casa e de cuja união nasce sua primeira filha.


Convencido de que a revolução era a única solução possível para acabar com as injustiças sociais existentes na América Latina, em 1954 Guevara marcha rumo ao México, onde se une ao movimento integrado por revolucionários cubanos seguidores de Fidel Castro. Foi aí onde ele ganhou o apelido de "Che", por seu jeito argentino de falar.

A fins da década de 1950, quando Fidel e os guerrilheiros invadem Cuba, Che os acompanha, primeiro como doutor e logo assumindo o comando do exército revolucionário. Finalmente, no dia 31 de dezembro de 1958, cai o ditador cubano Fulgencio Batista.

Após o triunfo da Revolução, Che Guevara se transforma na mão direita de Fidel Castro no novo governo de Cuba. É nomeado Ministro da Indústria e posteriormente Presidente do Banco Nacional. Desempenha simultaneamente outras tarefas diversas, de caráter militar, político e diplomático. Em 1959 casa-se, em segundas núpcias, com sua companheira de luta, Aleida March de la Torre, com quem terá mais quatro filhos. Visitam juntos vários países comunistas da Europa Oriental e da Ásia.

Oposto energicamente à influência norte-americana no Terceiro Mundo, a presença de Guevara foi decisiva na configuração do regime de Fidel e na aproximação cubana ao bloco comunista, abandonando os tradicionais laços que tinham unido Cuba e Estados Unidos.

Em 1962, após uma conferência no Uruguai, volta à Argentina e também visita o Brasil. Che Guevara esteve ainda em vários países africanos, principalmente no Congo. Lá lutou junto com os revolucionários antibelgas, levando uma força de 120 cubanos. Depois de muitas batalhas, terminaram derrotados e no outono de 1965 ele pediu a Fidel que retirasse a ajuda cubana.

Desde então, Che deixou de aparecer em atividades públicas. Sua missão como embaixador das idéias da Revolução Cubana tinha chegado ao fim. Em 1966, junto a Fidel, prepara uma nova missão na Bolívia, como líder dos camponeses e mineiros contrários ao governo militar. A tentativa acabou significando sua captura e posterior execução no dia 9 de outubro de 1967. Os restos do Che descansam no mausoléu da Praça Ernesto Che Guevara em Santa Clara, Cuba.

João Café Filho

Político potiguar (3/2/1899-20/2/1970). Ocupa a Presidência da República após o suicídio de Getúlio Vargas, em agosto de 1954, e fica no poder até novembro de 1955. João Café Filho nasce em Natal, filho de um senhor de engenho falido. Trabalha como comerciário para estudar direito na Academia de Ciências Jurídicas e Comerciais do Recife.

De volta a Natal, passa em um concurso público para procurador da Justiça e põe em prática sua posição contrária à oligarquia local, defendendo trabalhadores humildes. Torna-se alvo de ataques das elites e chega a ser preso durante uma greve de trabalhadores em 1923. Entra para a política depois de participar da Revolução de 1930.

Elege-se deputado federal em 1934 e exerce o mandato até a instauração do Estado Novo, em 1937. Em 1945, com a redemocratização, é novamente eleito para a Câmara dos Deputados e integra a bancada da oposição, assumindo posições esquerdistas.

Café Filho Em 1950, por imposição do governador de São Paulo, Adhemar de Barros, participa da chapa de Getúlio Vargas como vice-presidente.

Chega a propor a própria renúncia e a do presidente como solução para a crise política de 1954. Com o suicídio de Vargas, em agosto do mesmo ano, assume a Presidência. Entrega o cargo a Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados, em novembro do ano seguinte. Em 1961 é nomeado pelo governador Carlos Lacerda ministro do Tribunal de Contas do Estado da Guanabara. Morre no Rio de Janeiro.

Carlos Luz

Carlos Luz nasceu no dia 4 de agosto de 1894, em Três Corações, Minas Gerais. Ingressou na política como vereador na cidade mineira de Leopoldina, sendo eleito prefeito no período de 1923 a 1932.

Participou do governo federal a partir de 1932, quando assumiu a Secretaria da Agricultura, Viação e Obras Públicas de Minas Gerais, cargo que exerceu até 1933, quando passou a comandar a secretaria do Interior do mesmo Estado até 1935.

Foi eleito deputado federal pelo PP (Partido Progressista) (1935-1937) e convidado para assumir a presidência da Caixa Econômica Federal do Rio de Janeiro de 1939 a 1946. Não chegou a assumir o cargo de deputado federal para o qual foi eleito pelo PSD (Partido Social Democrático) porque foi nomeado para assumir o ministério da Justiça e Negócios Interiores, em 1946, no governo de Café Filho. Após sua substituição no cargo de ministro, reassumiu como deputado federal e foi reeleito pelo mesmo partido por mais dois mandatos (1947-1961).

Assumiu a presidência da República em 8 de novembro de 1955, quando Café Filho foi afastado em virtude de um movimento político. De acordo com a Constituição de 1946, caberia ao presidente da Câmara dos Deputados, cargo exercido por Carlos Luz, o poder do país na ausência do presidente e vice-presidente.

Carlos Luz permaneceu apenas dois dias no comando do país. Foi deposto no dia 11 de novembro pelo golpe militar liderado pelo então ministro da Guerra, general Lott. Atribuíram a deposição de Carlos Luz a manobras políticas para impedir a posse de Juscelino Kubitschek, eleito presidente.

O Congresso Nacional proibiu Carlos Luz de permanecer no poder e designou Nereu Ramos, então presidente do Senado, para assumir a presidência até a posse de Kubitschek.

Faleceu no Rio de Janeiro em 9 de fevereiro de 1961.

Eurico Gaspar Dutra

Eurico Gaspar Dutra nasceu em Cuiabá, no Mato Grosso, em 18 de junho de 1883, filho de José Florêncio Dutra, comerciante modesto e ex-combatente na Guerra do Paraguai. Militar, foi eleito presidente da República em 31 de janeiro de 1946, por uma coligação partidária formada pelo PSD (Partido Social Democrático) e pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), com o apoio do ex-ditador Getúlio Vargas, de quem fora Ministro da Guerra por nove anos.

Seu governo promoveu a abertura democrática, mas manteve restrições aos direitos dos trabalhadores. Por pressão das oligarquias industriais, foi instituído o congelamento do salário-mínimo, o que gerou uma série de greves dos trabalhadores. Sob a justificativa de fazerem parte de movimentos comunistas, o Estado interveio em mais de 100 sindicatos e colocou o PCB (Partido Comunista Brasileiro) na ilegalidade.

Dutra deixou a presidência em 1951 e, três anos depois, participou da conspiração que derrubou o governo democrático de Vargas. Em 1964, apoiou o golpe militar que depôs o presidente João Goulart e manteve expectativa de voltar à presidência. Morreu no Rio de janeiro em 11 de junho de 1974.

Getúlio Dornelles Vargas

Getúlio Dornelles Vargas (19/4/1882 - 24/8/1954) foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. De origem gaúcha (nasceu na cidade de São Borja), Vargas foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.

Revolução de 1930 e entrada no poder

Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo e populismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.

Realizações

Vargas criou a Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infra-estrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE ( Instituto brasileiro de Geografia e estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.

O Segundo Mandato

Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás.

O suicídio de Vargas

Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História." Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.

Conclusão

Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.

Augusto Tasso Fragoso

Augusto Tasso Fragoso nasceu no dia 28 de janeiro de 1869 em São Luís, capital maranhense. Militar, participou da junta governativa composta também pelo general Mena Barreto e pelo almirante Isaías de Noronha, que liderou a Revolução de 30 depondo o então presidente Washington Luís.

Os três militares ficaram no comando do país por poucos dias, de 24 de outubro a 2 de novembro de 1930, quando foram obrigados a entregar o poder a Getúlio Vargas, que assumiu a presidência em 3 de novembro de 1930 com o apoio popular e de movimentos militares de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Fragoso faleceu em 20 de setembro de 1945, no Rio de Janeiro.

Isaías de Noronha

Isaías de Noronha nasceu na capital do Rio de Janeiro no dia 6 de julho de 1873. Militar, participou da junta governativa composta também pelo general Augusto Fragoso e pelo almirante Isaías de Noronha, que liderou a Revolução de 30 depondo o então presidente Washington Luís.

Os três militares ficaram no comando do país por poucos dias, de 24 de outubro a 2 de novembro de 1930, quando foram obrigados a entregar o poder a Getúlio Vargas, que assumiu a presidência em 3 de novembro de 1930 com o apoio popular e de movimentos militares de Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 29 de janeiro de 1963.